Pensada para o carnaval, a mostra é baseada na linha de pesquisa na área de cultura imaterial, planejado ao longo de anos e que ganhou tons científicos no curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Compra somente comigo pelo Instagram ou por e-mail pelo valor de R$ 180,00.
Esta é uma idealização própria em pintura acrílica de 150 x 90 cm de uma das cenas religiosas mais retratadas da História da Arte ao longo de séculos.
O processo criativo durou aproximadamente um mês, desde o
desenho até à pintura, do mesmo modo que organizar os personagens, equilibrar a
profundidade em perspectiva super trabalhosa – de riscar e apagar várias vezes
– até de outros elementos de cena.
A luz externa crepuscular simboliza mais ou menos o horário em que realmente aconteceu aquele evento, segundo alguns pesquisadores.
A luz interna é intensificada com tochas, além de um vitral
central no cenário para dar uma virtuosidade de riqueza estética, assim como a
composição de alguns copos de vidros misturados com outros de argila sobre a
mesa.
Na sequência, quebrando todos os paradigmas, um cachorro em
posição de apresentação e curiosidade – fotografado por mim na UFMA, em agosto
de 2018 – como símbolo de fidelidade histórica e artística.
O projeto foi desenvolvido a partir de um personagem do carnaval maranhense conhecido como fofão. O personagem, além de transbordar alegria e versatilidade, atrai conquistas e provoca espanto por onde passa.
A proposta artística já serviu como tema para projetos de Marketing Digital e Planejamento de Comunicação Integrada de Marketing em uma pós-graduação do Centro Universitário Senac, em 2023. O objetivo desses projetos é de facilitar a interação em mídias digitais por meio de postagens com textos e imagens, como forma de propagação e abrangência no aumento do público interessado no processo criativo que inclui técnica artesanal e cultura imaterial.
As métricas obtidas nessas postagens ajudam no alcance do projeto, no processo de vendas e na interação do público, ampliando a comunicação e a troca de informações durante o período de celebração do carnaval, bem como na produção, na criação, na divulgação, na manutenção e no marketing. Esse conjunto de ferramentas contribui para a temática e objetivos a partir dos princípios das metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. São elementos fundamentais para o feedback e a relação com o cenário desejado. No mais, a exposição tem ares de empreendedorismo com foco em valores estéticos, sociais e educativos, sendo baseado na economia criativa sustentável.
O processo de confecção das máscaras do Fofão – personagem histriônico do carnaval maranhense. O processo é artesanal e passa por diversas etapas e numa delas, a de papietagem ou de papel prensado. A máscara é pintada com tinta acrílica fosca ou brilhante. Depois da pintura, ela ganha uma "cabeleira" de fibras naturais como sisal ou juta.
Durante o período carnavalesco, meu objetivo é confeccionar e comercializar as máscaras artesanais.
As pessoas que se caracterizam do personagem durante o carnaval usam um macacão de chita, chitão ou outros tecidos coloridos, além de guizos de metal pendurados nos punhos dos braços, pernas e pescoço. Em uma das mãos ele carrega uma varinha para espantar os cachorros que lhe tiram o sossego e na outra uma boneca de plástico que serve para ganhar alguns trocados (dinheiro) durante seu cortejo carnavalesco.
Mais informações sobre o Fofão maranhense na postagem anterior sobre a produção de máscaras.
#marketingdigital #gestãocultural #pósgraduaçãosenac #artesvisuais #culturapopular #fofãomaranhense
No período do carnaval, fui
convidado pela escola EduCare Educação Infantil para uma abordagem pedagógica sobre
um projeto educacional “Conhecendo o personagem fofão”. Foi satisfatório apresentar o personagem e o processo de fabricação da máscara artesanal. Esse
encontrou gerou uma exposição de máscaras confeccionadas por elas com a ajuda das
professoras e dos pais. A escola fica localizada na Rua das Gaivotas, Calhau - São Luís (MA).
Essas inter-relações são partes da nossa trajetória de artista-pesquisador e educador-artista.
#marketingdigital gestãocultural #pósgraduaçãosenac #artesvisuais
#culturapopular #fofãomaranhense
O Fofão é um personagem do carnaval multifacetado entre planos e formas, incluindo a máscara artesanal de papel.
O Fofão é um personagem mascarado do carnaval maranhense. Seu destino é
incerto, carrega consigo uma boneca para ganhar alguns trocados (dinheiro) e
uma varinha para espantar os cachorros de rua que perturbam o seu sossego. O
personagem tem seu jeito tácito de ser, além de movimentos e gestos na sua
comunicação, o famoso e ululante bordão conhecido como “Uh lá lá!”.
A performance e a sua temporalidade são atribuídas a um
espírito de ludicidade, medo, espanto, doçura e de representação arraigado do
grotesco com grandes narizes empinados, além de macacões coloridos ornamentados
de guizos e outros adornados provenientes das invenções humanas e dos avanços
tecnológicos. Não sabe-se de datas exatas da sua origem, porém, no início do
século XX já era marcante a sua presença no carnaval ludovicense. De bobo ou
bufão ele tem tudo, ele é histriônico, chiste, folgazão e romanceado, ao mesmo
tempo que apavora crianças e adultos.
Durante este processo de celebração, eu confecciono e vendo as
máscaras do personagem.
Sobre compra e entrega a combinar no direct do instagram @daltoncosta_ com preço de R$ 180,00.
Ateliê Dalton Costa #artesvisuais #artistapesquisador #fofãomaranhense #carnavalmaranhense
Esta atividade de xilogravura foi desenvolvidas na disciplina Gravura, do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ministrada pela professora Dra. Regiane Caire. O tema faz uma abordagem aos problemas ambientais do planeta. A inspiração da obra traz referências do Rio Citarum, na Indonésia. A imagem foi encontrada na internet, mas não foi possível identificar o autor.
Durante o curso, essa foi a primeira atividade em xilogravura desenvolvida por mim. Os materiais da produção são: uma folha de madeira de castanheira, alguns formões conhecidos de goivas. A técnica se inicia pela detalhamento em desenho na madeira que logo foi escavada criando sulcos de proporções em altos relevos, ou melhor, as linhas que conduzem o desenham ficam em proporções elevadas, enquanto que os vagões ficam em baixo relevo. Depois da primeira parte desse processo, a folha de madeira entalhada foi prensada através de uma colher em papel de gramatura bem grossa. O pigmento utilizado é uma tinta gráfica de espécie oleosa, a mesma utilizada nas gráficas para impressão de livros.
A boneca “Semblântica cibornética” é uma assemblage em objeto tridimensional fabricada em 2014, tem medidas de 180 X 83 X 36 cm e pesa 6,5 Kg. A obra foi selecionada para o VI Salão de Artes de São Luís (2016).
A
boneca Semblântica cibornética é um hibridismo entre o homem e seus artefatos
tecnológicos. A ideia da boneca surgiu dos restos de lixo deixados pelo homem
na natureza. Foi confeccionada em vários tipos de sucatas como plástico, polímero,
pvc, metais e pedaços de peças eletrônicos, sendo que boa parte desse material
foi colhido nas areias da praia de São José de Ribamar (MA).
A boneca sobrepõe uma perspectiva que pode causar várias reflexões, ou seja, mostra o lado do avanço tecnológico, a mistura do homem e as máquinas, a evolução do homem carne para um homem mutante, parabiótico, a nossa mistura com carnes e fios, seios e nádegas de silicones. Uma mistura de carne úmida com plásticos, metais, fios e silício. A boneca ciborgue nada mais é do que um misto de carne e máquinas, uma configuração mente + corpo + hardware + software.
Deveríamos reflexionar sobre essas abordagens e focarmos em valores estéticos-socioeducativos, na transformação e no debate sobre educação ambiental, no empreendedorismo cultural e na economia criativa sustentável.
